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Doce saudade que aperta meu peito... em alto relevo!
Saudade de ti...saudade de mim!
Senhor do tempo que não traz nada de volta, dor que amedronta por saber que não passará...
Passado que foi,e que não foi, traga de volta o presente!
Devolva o que é meu, e o que não é também!
Meus dias vividos, e os não vividos que tanto anseio viver!
Dono do tempo, que controla o relógio, que fez a batata doce queimar..
Venha me buscar!
Quero junto com você passear, e cantar...e sonhar acordada num banco da praça.
Jardim sem flores, ar que já não é mais rosa, junto ao gosto de chiclete azedo que se perdeu por ai...
Olhos que demonstram sentimentos, e nada mais além disso...
Saudades do que já se foi e principalmente do que nunca foi e talvez nunca será!
A vida é mesmo engraçada...
É doce, é salgada, é atrevida e ocupada!
Nos prega peças que só quem vê acredita.
Fico indagando a sequência dos fatos,o porque de ser assim e não assado, mas a resposta não vem. Penso que tudo poderia ocorrer de outra forma, da minha e da sua também. A insatisfação é grande e permanece aqui dentro desse caracol que parece nunca desenrolar. Essa é mesmo a verdade,aliás, a única que existe na vida real, já que não podemos viver de sonhos e de desejos surreais. Gostaria mesmo é de voar! E de brincar com a máquina do tempo...pular nas nuvens e achar o pote de ouro no final do arco íris. "Mas com a vida não se pode brincar, menininha!" Soa a voz do senhor infinito.
Continuo sem entender nada da vida, e tendo que aceitar tudo calada, com bola de pelo na boca,e de olhos vendados por papel de bala.
Agora está explicado o porque de ninguém se importar, no escuro e sem fala...como lutar pra mudar?
Sorrir sem querer, chorar sem sofrer, e partir pra longe, bem longe daqui! Quer saber?
É o que eu vou fazer!
Nosso primeiro beijo
O beijo, aquele beijo...
Tão esperado, tão inesperado
Desejo e timidez, loucura e sensatez
Momento único e mágico
Querendo que o tempo parasse ali
E assim com seus lábios nos meus
E os meus braços nos seus
Fossemos imortalizados...
"Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa o que seja ser..."
(Marisa Monte & Arnaldo Antunes)
A forma de ser e de ver o mundo nos reserva prós e contras. O pensamento muitas vezes nos revela quem somos, demonstrando as pessoas que nos rodeiam o nosso verdadeiro "eu". O julgamento vem seguido de uma roupa, de uma cor de cabelo, ou até mesmo do próprio espelho que nos reflete a personalidade vista pelos "outros".
Gosto de besteiras, de goma de mascar, canudos de doce, salgadinhos de isopor, guarda chuvinhas, ovinhos de chocolate, pirulito que bate bate...que já bateu!
Adoro passear na doceria, ir a sorveteria e rodar na roda-gigante...andar com os pés descalços na terra, e competir com "bola de chiclete", brincar de ver desenhos nas nuvens e brincar de formiguinha na barriga...
Uso presilhinhas no cabelo, e já usei meias até no joelho, hoje não uso mais!
Gosto de Teatro Mágico e de Adriana Partimpim, e nem por isso sou imatura...não me julguem assim!
Nunca havia parado pra pensar nas consequências de ser adulta...ser chamada de "tia chata", ter todas aquelas responsabilidades e obrigações a serem cumpridas. Hoje quero confessar que não sei ser "gente grande", sorrir nas escondidas, cantar na solidão,seguir todo padrão...
Gosto muito de algumas pessoas adultas! E até já gostei de uma em especial... Mas aprendi que gente grande gosta de gente grande! E que "menininhas" não envelhecem nunca e nasceram pra chorar de tanto rir da vida...afinal, são eternas!!!
Era frio e tão doce, que gelava o meu interior, mas amargava a minha boca...
Enquanto o saboreava pude refletir sobre o momento em que sentia dúvidas e via abelhas ao meu redor. Elas pareciam furiosas e queriam muito me roubar os pensamentos.Evitei as palavras e preferi só sentir, calada e inerte.
Tive medo e sofri por dentro, mas mantive a minha postura de pernas cruzadas com olhos de vidro.
Pensei em sorrir, mas chorei sem pensar em parar, cansada de tanto querer e não ter nada em troca, nem mesmo um perdão... Tanta culpa a alguém tão inocente, que só queria ser especial, não para abelhas!
Elas continuaram a sua festa, e roubaram tudo que havia de bom, o relógio mostrava as razões da grande decepção, que fez de mim essa estátua conformada em ser pedra.
Ninguém se importava, ninguém me ajudava, só observavam aquela situação, como se tudo aquilo fosse fruto da minha imaginação.
Me comparavam com uma flor murcha, disso eu tenho certeza,as estrelas me diziam pra onde deveria me mudar, não estava feliz!
Repetia que queria ser especial, mas as pessoas não querem nosso bem e por isso preferiram me ignorar. Muito assustada me cobri com um véu que encontrei no chão,cerrei meus olhos e vi que não estava sonhando. Com a face entristecida conclui que ficaria ali até quando eu quisesse e que a vida é realmente feita de escolhas. Seguindo essa conclusão me questionei: "Será que não tenho vida, já que nada escolhi? A resposta não veio e enfim me levantei da cadeira e segui...
Era tão doce, mas amargava o meu interior: O sorvete!
É essa forte sociedade
Que impregna nossas vidas
Que domina mentes fracas
Que retira o seu poder
É a toda poderosa
Pois pra mim é pervertida
Pois pra mim não tem escrúpulo
Pois pra mim deve morrer
Tem vintém, e quem não tem?
É tratado como um nada
Pisoteado pela corja
Essa corja que assassina
Sobrevive quem ela não domina
Os dominados por "ela" são devorados