quarta-feira, 25 de março de 2009

A máquina do tempo que não volta



O tempo não volta e a vida não para, mas não se lamente...
Ainda ouço o suspiro daquele homem grisalho que sentado num banco dizia: Ah, se eu pudesse voltar no tempo! Ouvi isso em um dia que atravessava a praça principal de minha cidade.
Aquelas palavras me fizeram refletir sobre como eu também gostaria que o homem inventasse uma máquina do tempo. Seria tão maravilhoso!
Poder viajar no passado, refazer o presente e quem sabe até mesmo o futuro.
Os dias, meses e anos nos deixam marcas que muitas vezes o tempo não é capaz de apagar. Dores e arrependimentos são alguns dos espinhos que carregamos no fundo de nossas almas, sempre cravados, esperando que o “doutor do tempo” venha curar. Essas dores se transformam muitas vezes em sérias doenças, e somos nós quem podemos evitar que isso aconteça.
Acredito que mesmo sem poder regressar ao passado e reparar nossos erros, devemos nos preocupar com nosso presente, fazendo uma analise de forma minuciosa dentro de nós, para não precisarmos ficar sonhando no futuro com a tal “máquina do tempo”.
Sabemos que isso tudo faz parte de uma completa ilusão e que a única máquina real que existe é o relógio, esse que não nos deixa perder a consciência e logo nos faz voltar à realidade, e com pressa. Afinal, cada minuto é precioso, e como dizia o nosso amigo Cazuza: O tempo não para!

Um comentário:

  1. Realmente... Precisamos do tempo, quando não temos. Sobra tempo, quando não há tempo. Como diria o mestre Sebar, tempo ao tempo em tempo.

    Aprendi a dar valor ao tempo quando menos tive. Sempre que tive tempo, não lembrava que ele existia. Só sabe o que é tempo as pessoas com responsabilidades e que dependem do tempo.

    Ótimo texto!
    Boa reflexão!

    bjoo!

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