"Se a tua dor te aflige, transforma-a num poema."
(Autor desconhecido)
Ela não chora apenas por não se sentir especial...mas por estar sempre só, e rodeada de tanta gente que não diz nada, só a observa com os típicos olhares duvidosos e cheios de sentenças.
Ninguém se preocupa com aquela menina, e é mentira dizer ao contrário! Cada um quer seguir os seus dias como sempre foi, com os mesmos sorrisos e detalhes desvarios que não vale a pena citar.
E nesses momentos vividos vai se aproximando do chão, e mais e mais sendo jogada fora de suas nuvens de ilusão. Quando parece ganhar novas vestes, se apresenta novamente com seus trapos, tão velhos e sujos, mas que o tempo ainda não foi capaz de destruir. Sua voz cada vez mais calada se enfraquece enquanto chora de soluçar.
Seu corpo paralisado, suas mãos sobre a sua cabeça revelando todo desprezo sentido, toda lamentação por ser tão obscura e ter a alma tão abatida. Ninguém sabe ajudar. E nem quer.
E essa sua tristeza ignomínia, a mantém cada vez mais refém da solidão e de seu mundo coberto por pedaços de água em seu olhar tão pequeno, e que tanto suplica por um final feliz, ou por um começo de paz.
Enquanto isso é vago ela vai se embriagando de sua dor renitente e gritando cada vez mais alto o seu silêncio num labirinto feito de dúvidas concisas e de temor, iluminando sua face refeita por doçura e inquietação.
acho muito interressante os textos que vc posta aqui,as vezes venho aqui ler :D
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